PRESIDENTE DO IBOPE REPETE PREVISÃO FEITA NAS ELEIÇÕES EM 2014: SERÁ A ELEIÇÃO MAIS DIFÍCIL DA HISTÓRIA DO BRASIL

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Carlos Augusto Montenegro, Presidente do Ibope, repete a mesma previsão que fez em 2014 quando o pleito era disputado entre Dilma e Aécio, será a Eleição mais Difícil da História. Ele apontava em 2014 que o Governo Dilma tinha como carro forte o legado dos governos Petistas mas que os escândalos da Petrobras tornariam a disputa acirrada.

De acordo com Montenegro outros fatores estão influenciando a disputa em 2018 que a torna tão imprevisível. Um dos fatores que tem um peso significativo seria a o desinteresse da população que se sente enojada com a política e os candidatos não empolgam.

O Presidente do Ibope repete o mesmo prognóstico que deu em entrevista para site Uol em 2014. Ao analisar as duas entrevistas, nota-se que em 2014 ja apontava a polarização no cenário politico brasileiro. Agora em 2018 deixa claro que o atual cenário politico se encontra mais fragmentado se comparado aos anos anteriores.

Com Informações O Globo

Não se preocupe se você não tem ideia do que vai acontecer em outubro. Até quem vive de fazer previsões anda perdido com a corrida presidencial. “Será a eleição mais difícil da história do Brasil”, afirma o presidente do Ibope, Carlos Augusto Montenegro. No instituto desde 1971, ele se diz impressionado com o desinteresse pelo voto. “A população está enojada com a política. Nunca vi o eleitor tão frio e desmotivado”.

O Ibope começou a sondar os eleitores há um ano e dois meses. Segundo Montenegro, o quadro permaneceu imóvel “como água parada”. “Ninguém sobe nem desce, porque os candidatos não emocionam”, avalia. “Pode ser que 70 milhões de brasileiros não votem para presidente. A população está decretando por conta própria o fim do voto obrigatório”.

Apesar da indefinição, Montenegro arrisca alguns palpites. Ele aposta que o atual líder da disputa, Jair Bolsonaro, não se elegerá presidente. “Ele perde para qualquer um no segundo turno”, sentencia. “O voto do Bolsonaro não é ideológico de direita. É como o voto nulo, no Enéas ou no Tiririca”.

O mago das pesquisas duvida que Marina Silva chegue ao segundo turno. “O que ela tem hoje é recall das últimas eleições. Quando o horário eleitoral começar, isso se esfacela. Ela vai sumir”, afirma, referindo-se aos 8 segundos da Rede na TV. Ele diz que Ciro Gomes corre o mesmo risco, caso não consiga fechar alianças. “Mas o maior adversário do Ciro é ele mesmo”, ironiza, referindo-se à língua solta do pedetista.

Para o presidente do Ibope, o desempenho de Geraldo Alckmin ainda é um enigma. “Há um cansaço brutal com o PSDB. O caso do Aécio Neves foi quase um tiro de misericórdia”, afirma. “O Alckmin tem currículo. A dúvida é saber o que vai prevalecer: o desgaste da velha política ou o que ele fez em São Paulo”.

Montenegro aposta que o PT lançará Jaques Wagner, e não Fernando Haddad, mas duvida do potencial de transferência de votos do ex-presidente Lula. Em 2010, ele também declarou que o petista não elegeria um poste. Quebrou a cara com a vitória de Dilma Rousseff. “O PT pegou no meu pé, e com razão”, reconhece, oito anos depois. “Mas o Lula preso é diferente do Lula daquela época”, observa


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