NO RIO, CIRO PROMETECAÇARASSASSINOS DE MARIELLE FRANCO E DESAFIA MILÍCIA E NARCOTRÁFICO

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Ciro Gomes (PDT) esteve nesta quinta-feira (16/08) no Rio de Janeiro, no lançamento da candidatura de Pedro Fernandes (PDT) ao governo do Rio de Janeiro. O evento se deu em Irajá, subúrbio do Rio de Janeiro. Na sua fala Ciro surpreendeu a todos ao cobrar explicações sobre a morte da vereadora Mariele Franco e seu motorista, Anderson Pedro. Prometeu avocar as investigações acaso não se encontre uma solução para o caso, prometendo ir atrás dos culpados, seja milícia ou narcotráfico.


“Quem matou Marielle, que descanse até 31 de dezembro. Porque, se eleito, a partir de 1º de janeiro vou caçar seus assassinos e só descanso depois que cada um deles estiver dentro de um presídio federal. Seja da milícia, seja PCC, seja Comando Vermelho, seja policial corrupto, seja o diabo que for. A partir de 1º de janeiro essa canalha vai se ver é comigo”, bradou Ciro Gomes para uma multidão que o assistia.

O caso é tratado como sigiloso pela Polícia Civil e pelo Ministério Público do Rio de Janeiro. Numa das poucas vezes que rompeu o silêncio para tratar do caso, a Delegacia de Homícidios da Capital (DH), responsável pela investigação, comunicou nesta terça-feira (24) que dois suspeitos de envolvimento com a morte da vereadora foram presos.

Um deles é o ex-policial militar Alan Nogueira, conhecido como “Cachorro Louco”. O outro, o ex-bombeiro Luís Carlos Ferreira Barbosa. A confirmação de que a dupla teria participação no crime é do delegado da DH Willians Batista.

O advogado de Nogueira, Leonardo Lopes, disse que o cliente não teve qualquer participação no assassinato e nega, inclusive, que o ex-PM integre um grupo miliciano da Zona Oeste da cidade.

Em entrevista a VEJA, o deputado estadual Marcelo Freixo (PSOL) disse que três deputados estaduais do MDB-RJ estão sendo investigados por participação no assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL), ocorrido em 14 de março (assista ao vídeo no final da matéria). O parlamentar confirmou uma informação obtida pela reportagem: no dia 14 de junho, a pedido de dois delegados da Polícia Civil, ele e procuradores do Ministério Público Federal participaram de uma reunião para tratar de uma conexão do crime com políticos emedebistas.

Na conversa, os delegados Fábio Cardoso, diretor da Divisão de Homicídios, e Giniton Lages, encarregado das investigações, perguntaram a Freixo e aos integrantes do MPF se eles aceitariam depor no inquérito para falar sobre o caso dos três políticos – todos disseram que sim. O deputado disse que ainda não foi chamado para o depoimento. Os parlamentares investigados são Edson AlbertassiJorge Picciani e Paulo Melo – todos estão presos desde o ano passado, acusados de envolvimento com uma máfia de empresários de ônibus. Freixo afirmou não descartar a participação dos políticos no crime. “É assustador, mas não posso eliminar nenhuma possibilidade”, declarou o deputado. Para ele, não há dúvida de que o assassinato de Marielle foi um crime político – no atentado também morreu o motorista Anderson Gomes. “Quem matou mandou um recado. E, se continuar solto, vai matar mais gente”, concluiu.

Com informações Veja e G1

 


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