APOIADORES DE CIRO FALAM EMNÃO VOTO EM BOLSONARO” E CIRO 2022

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Um grupo dos principais apoiadores de Ciro Gomes (PDT) nas redes sociais vem costurando um movimento para sugerir a Ciro a adoção do posicionamento “NÃO VOTO EM BOLSONARO” neste segundo turno. Estes apoiadores comandam diversas páginas de apoio a Ciro Gomes na internet e foram responsáveis pelo surgimento da militância virtual de Ciro nas redes. Estes apoiadores tem demonstrado grande preocupação em preservar a imagem de Ciro.

Há um grande temor quanto a um eventual apoio a Haddad (PT) no pleito. A reação dos eleitores do Ciro nas redes não tem sido unanimemente positiva em relação a esse apoio. Os chamados ciristas, tem se dividido em apoiar Haddad, num movimento antibolsonaro, ou anular o seu voto. Mesmo aqueles que falam em votar em Haddad, na sua grande maioria, tem deixado claro que não farão campanha pro candidato do PT, tendo em vistas as manobras petistas que acabaram por sabotar a campanha de Ciro Gomes e sua falta de “projeto” para o país, fatos que estão gerando mágoa e revolta entre os ciristas.


Nos bastidores, o PDT tem se posicionado em dar um apoio crítico a Haddad, sem participar da campanha e já se colocando como oposição a um eventual governo petista. Entretanto, o chamado “apoio critico” tem gerado debates. A tentativa de blindar o partido do antipetismo usando o termo “crítico”, não se sabe ao certo se funcionará, há uma dificuldade em explicar a população a diferença do apoio crítico a um apoio normal.  No próprio PDT tem se falado de não punir aqueles correligionários que optem pela neutralidade, como é o caso da vice do Ciro, a senadora Kátia Abreu. O movimento de neutralidade dentro do partido é grande.  Por isso, os apoiadores virtuais sugerem a adoção do termo “não voto à Bolsonaro”, tendo em vista o julgamento de que o candidato do PSL traria posturas fascistas e antidemocráticas em seu governo.

O grande medo é que se Ciro for associado ao petismo  espante  um eleitor mais ao centro, cobiçado por Ciro, que não migrou pra sua candidatura na totalidade pretendida. Por conta disso se opõe ao termo  “apoio crítico”. Haveria uma dificuldade de explicar este termo a população no geral. 


Há um consenso e um clamor entre os ciristas que o ex-ministro continue na vida pública, estruture o PDT e continue fomentando a corrente política nacional desenvolvimentista defendida por ele neste pleito. Todavia, uma associação com o petismo, no ponto de vista dessas lideranças, acabaria por reduzir as chances em 2022, lembrando um efeito Marina-Aécio em 2014.
Uma posição “não voto em Bolsonaro” aliado a uma oposição a qualquer eventual governo é sugerido à Ciro. O descrédito quanto a  uma eventual vitória de Haddad alimentam a posição desta parte da militância.

Essas lideranças também falam de empoderamento e participação maior no processo decisório do rumos dessa nova corrente. Juntas as páginas apoiadoras desse manifesto, juntam mais de 1 milhão de seguidores. 

Ciro neste eleição contou com uma militância espontânea orgânica nas redes sociais, que o tiraram de 2% nas intenções de voto e o fez brigar por uma vaga no segundo turno. Memes, vídeos com trechos de palestras, noticias, twitaços e linhas de transmissão no whatsapp, foram as grandes armas usadas pelos ciristas.


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