Bolsonaro quebra promessa de campanha: Governo terá 22 ministérios, ele prometera reduzir pra 15

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O governo do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) deverá ter 22 ministérios, 7 a mais que o prometido na campanha eleitoral. De acordo com o ministro da transição e futuro chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, esta semana serão nomeados os 2 ministérios que ainda faltam.

Em entrevista à Rádio Gaúcha, Onyx afirmou que as pastas pendentes são a de Meio Ambiente e a de Direitos Humanos, Família e Mulheres.

“Serão 20 ministérios funcionais e 2 ministérios eventuais que é o caso do Banco Central, que quando vier a independência deixa de ser ministério, e a AGU (Advocacia-Geral da União) que pretendemos fazer um ajuste constitucional”, disse o ministro.

A 2 dias do 1º turno das eleições, Bolsonaro afirmou que sua Esplanada teria “no máximo 15 ministérios”.

“Nós temos tudo para ganhar no 1º turno e ganharíamos 3 semanas para montar um ministério enxuto, com no máximo 15 ministros, que possa representar os interesses da população, não de partidos”, disse.

A proposta era cortar praticamente pela metade o número de pastas. Hoje, o governo do presidente Michel Temer tem 29 ministérios.

Logo após vencer as eleições, ele admitiu que poderia ter 16 ministérios. Em 6 de novembro, disse que poderiam ser 17. Já no último dia 21, Onyx disse que não seriam mais de 20.

Trabalho

Um dos ministérios que foi cortado foi o do Trabalho, em 7 de novembro. Na semana seguinte, Bolsonaro anunciou que ele seria mantido. Nesta segunda-feira (3), Onyx, entretanto, confirmou que a pasta deixará de existir.

Segundo ele, as funções da pasta serão divididas entre 3 ministérios.

“Uma parte vai ficar com o ministro (Sérgio) Moro, que é aquela parte da concessão sindical (…). A outra parte, que trata de política ligadas a emprego, uma parte vai ficar na Economia e outra na Cidadania. Na verdade, o atual Ministério do Trabalho como é conhecido ele ficará uma parte no ministério do doutor Moro, outra parte com o Osmar Terra e outra com o Paulo Guedes, lá no Ministério da Economia, para ter tanto a área do trabalhador como a do empresário no mesmo organograma”, disse à Rádio Gaúcha.

O governo de transição está entre 3 nomes para o Ministério do Meio Ambiente, incluindo o de Xico Graziano, ex-assessor do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Para a pasta de Direitos Humanos, Família e Mulheres, o principal nome é o da advogada e pastores Damares Alves.

Com informações Huffpost 


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