[CRISE] PRA QUE OPOSIÇÃO? Bolsonaro demite Gen. Santos Cruz irritado com críticas. Santos Cruz tinha antipatia dos filhos do Bolsonaro.

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O presidente Jair Bolsonaro demitiu nesta quinta-feira (13) o ministro Santos Cruz, da Secretaria de Governo. É a primeira baixa de um militar integrante do governo.

O presidente já escolheu o sucessor: é o general Luiz Eduardo Ramos Baptista Pereira, comandante militar do Sudeste.

 

A tentativa do Gen Santos Cruz de blindar as estatais, após o caso da interferencia do governo no comercial do Banco do Brasil que tratava de diversidade, irritou Bolsonaro. Santos Cruz ocupava posto almejado pelo núcleo olavista ligado aos filhos de Bolsonaro. E foi sendo desgastado com o tempo.

A gota d’água teria sido uma suporta mensagem de Santos Cruz na qual ele fazia pesadas críticas ao governo Bolsonaro. Santos Cruz nega que as mensagens sejam suas, e, inclusive, trouxe tecnicos para comprovar a falsidade do texto. Foi em vão. E, após o episódio, Bolsonaro não quis mais receber o general. 

No embate de Santo Cruz com o astrólogo Olavo de Carvalho, coube ao Gen. Heleno insistir para que Bolsonaro mantivesse Santos Cruz. A saída do general é muito lamentada no núcleo militar. O vice-presidente Gen. Mourão se disse surpreso com a decisão e que teria sabido pela imprensa. Para Heleno, ao falar sobre saída do general, se manifestou dizendo que “mesmo com o Neymar saindo do Santos, o Santos continuou sendo o Santos”.

General da reserva, Santos Cruz foi alvo no mês passado de ataques do ideólogo Olavo de Carvalho, avalizados pelo filho do presidente, Carlos Bolsonaro.

Segundo apurou a jornalista Cristiana Lobo, no dia 5 de maio, um domingo, Bolsonaro chamou Santos Cruz à residência oficial do Palácio do Alvorada. Os dois tiveram uma péssima conversa. Bolsonaro queria explicações sobre supostas mensagens de Santos Cruz em um grupo de aplicativo de troca de mensagens com críticas ao próprio presidente. O ministro argumentou que não era o autor das mensagens.

Na segunda-feira, Santos Cruz pediu para falar com Bolsonaro, mas o presidente não quis recebê-lo. Foi preciso que o ministro Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional) intercedesse. Bolsonaro acabou recebendo Santos Cruz na própria segunda-feira.

Para um auxiliar, o presidente afirmou: “Estou com uma kriptonita no colo”. Desde então, as relações entre ele e o ministro nunca mais foram boas.

O vereador Carlos Bolsonaro (PSC-RJ), filho do presidente, que endossou as críticas de Olavo de Carvalho a Santos Cruz, foi pivô da crise que resultou na demissão de outro ministro: Gustavo Bebianno, da Secretaria Geral da Presidência.

Com informações G1


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