Patrimônio de presidente da Argentina cresceu na crise

Maurício Macri
Gostou? Compartilhe!

Macri, que vai às urnas em outubro, enfrenta acusações de corrupção.

O Produto Interno Bruto (PIB) da Argentina caiu 2,5% em 2018. A inflação fechou o ano em 47,6%. A crise econômica, porém, passou ao largo do presidente Mauricio Macri. O patrimônio dele passou de 99 milhões de pesos, em 2017, para mais de 151 milhões de pesos em 2018.

A denúncia é do jornal argentino Página 12. O salto, segundo a publicação, se deve principalmente à desvalorização do peso, que valorizou seu patrimônio em dólares. O presidente tem sete imóveis, que valem 26 milhões de pesos. Seis estão no país e somam 11 milhões, enquanto o outro está na cidade uruguaia de Maldonado e tem um valor de 15 milhões de pesos.

A notícia da valorização do patrimônio veio acompanhada de denúncia sobre corrupção que envolve Macri. A ex-diretora de Estradas Nacionais Julieta Lucila Ripoli detalhou ao Página 12 manobras nas concessões de pedágio em benefício do Grupo Socma.

“Claramente, o que havia era o direcionamento de duas concessões de obras públicas multimilionárias a membros das empresas do presidente”, disse Julieta Ripoli em entrevista ao jornal.

De acordo com denúncia apresentada pelos deputados Rodolfo Tailhade, Adrián Grana, Carlos Castagneto e Leopoldo Moreau, três dias antes de Macri assumir a presidência, a concessionária Ausol simulou uma ação contra o Estado alegando atrasos tarifários. O objetivo teria sido forçar uma renegociação do contrato que mais tarde resultou em um acordo de US$ 499 milhões. A Socma, da família Macri, era acionista majoritária da Ausol.

Com informações Monitor Digital


Gostou? Compartilhe!