Reprovação à Bolsonaro cresce novamente. Maioria desaprova suas declarações.

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Segundo o levantamento, 33% dos eleitores classificam a atual administração como “ótima” ou “boa”, contra 38% de “ruim” ou “péssima”. A avaliação negativa subiu 3 pontos.

Em julho, tais grupos correspondiam a 34% e 35% do eleitorado, respectivamente. Olhando em perspectiva, porém, nota-se um crescimento significativo das avaliações negativas e redução das positivas. No segundo mês de governo, Bolsonaro contava com 40% de classificações favoráveis e apenas 17% desfavoráveis.

A atual fotografia reforça a imagem de um país dividido em dois ou três grupos com proporções similares, o que é reforçado pela estratégia política adotada por Bolsonaro. Além disso, ela mostra que em nenhum momento a vantagem das avaliações negativas sobre as positivas foi tão grande.

O levantamento mostrou, ainda, que as expectativas com o futuro do governo seguem favoráveis, mas em queda. Agora, 44% dos entrevistados esperam uma gestão “ótima” ou “boa”; são 19 pontos percentuais a menos do que em janeiro. Outros 31% apostam em uma administração “ruim” ou “péssima”, crescimento de 16 p.p. no mesmo comparativo.

Para maioria, falas de Bolsonaro foram inadequadas e atrapalham o país, mostra XP/Ipespe

A enxurrada de declarações do presidente Jair Bolsonaro (PSL) sobre a ditadura militar e os ataques proferidos a jornalistas, governadores nordestinos e à atuação de instituições dedicadas à preservação do meio ambiente, nas últimas semanas, geraram reações majoritariamente negativas junto à opinião pública e acenderam um tom de preocupação quanto às possíveis consequências da conduta assumida pelo pesselista.

De acordo com o levantamento, divulgado nesta sexta-feira (9), 55% dos entrevistados avaliam como inadequadas as falas proferidas pelo presidente nos últimos dias. Já 43% dos entrevistados as veem como naturais e acreditam que expressam sua forma de ser. Outros 3% não souberam ou não quiseram responder.

A pesquisa ouviu 1.000 eleitores, de todas as regiões do país, através de ligações telefônicas conduzidas por operadores. A margem máxima de erro é de 3,2 pontos percentuais para cima ou para baixo. Vale ressaltar que as somas dos percentuais, em alguns casos, supera 100%, em função do arredondamento de casas decimais feito pelos autores do levantamento.

A XP/Ipespe também mostrou que, quando questionados sobre os impactos de tal postura sobre a administração do Brasil, a maioria dos entrevistados (72%) respondeu ver influência “muito” ou “um pouco” negativa. Outros 26% dizem que as declarações do pesselista não atrapalham a gestão em curso.


Com informações XP e Infomoney


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