Presidente caminha para derrota nas eleições que ocorrerão dia 27.
A pobreza na Argentina cresceu 8,1 pontos percentuais em um ano, alcançando 15 milhões de pessoas, o que representa 35,4% dos habitantes do país. O Instituto Nacional de Estatística, o IBGE argentino, estima que, até o final do ano, a pobreza alcance 37% dos argentinos.
Quando o presidente Mauricio Macri assumiu a Casa Rosada, em 2015, o índice de pobreza estava em 29%. Os argentinos sentem o impacto de quatro anos de política econômica neoliberal, que levou o país ao Fundo Monetário Internacional (FMI). A política implementada por Macri é tímida comparada à do ministro da Economia do Brasil, Paulo Guedes.
Ainda conforme os dados do Instituto Nacional de Estatística, 7,7% dos argentinos estão desabrigados e uma em cada duas crianças vivem na pobreza.
O candidato de oposição à Presidência da Argentina, Alberto Fernández, venceu as eleições primárias realizadas no país em agosto. Fernández e a sua vice, a ex-presidente Cristina Kirchner, conquistaram 47% dos votos, enquanto Macri, candidato à reeleição, obteve 32%.
A vantagem é suficiente para que Alberto Fernández e Cristina Kirchner sejam eleitos, em primeiro turno, nas eleições que ocorrerão em dia 27 de outubro.
Com informações Monitor Digital