GREVE MOBILIZA 20 MIL PETROLEIROS EM 116 UNIDADES DA PETROBRAS.

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São trabalhadores de 56 plataformas, 11 refinarias, 23 terminais, sete termelétricas e uma usina de biocombustíveis, entre outras unidades.

Os petroleiros entraram hoje em seu 16º dia de paralisação, que já é a maior do setor desde a histórica greve de 1995. A categoria reivindica a suspensão imediata da demissão dos 144 trabalhadores da Fábrica de Fertilizantes Nitrogenados do Paraná (Fafen-PR), que foram convocados a comparecer a hotéis da região de Araucária para assinar a rescisão de seus contratos – uma violação do Acordo Coletivo de Trabalho, segundo a Federação Única dos Petroleiros (FUP).

Em nota distribuída na tarde do último sábado (15/02), a FUP informou que 20 mil petroleiros, em 116 unidades da Petrobras, estão mobilizados. Entre eles, de 56 plataformas, 11 refinarias, 23 terminais, sete termelétricas, uma usina de biocombustíveis e uma fábrica de fertilizantes, dentre outras, espalhadas em metade do Brasil: Amazonas, Ceará, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Bahia, Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

A Federação também destacou a disposição de buscar uma solução para o impasse. E voltou a reivindicar a suspensão das demissões e o cancelamento da nova tabela de turno, imposta pela gestão aos trabalhadores das unidades operacionais, para o início das negociações.

Em artigo publicado no site Conversa Afiada, Gilberto Bercovici, professor titular da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo, também defendeu os petroleiros e chamou a atenção para a importância da mobilização. “Essa greve é perigosa porque ela demonstra que os trabalhadores podem lutar de forma organizada em defesa não só dos seus interesses, mas em defesa do Brasil.Essa greve é perigosa porque ela busca conscientizar a população do desmonte que o Estado brasileiro vem sofrendo implacavelmente nos últimos anos, comprometendo o nosso futuro.”

Líder dos caminhoneiros anuncia paralisação para segunda (17/02)
Após a Associação Nacional dos Transportadores Autônomos do Brasil (ANTB) anunciar neste sábado (15/02) que a categoria vai aderir e prestar total apoio à greve nacional dos petroleiros, caminhoneiros autônomos da Baixada Santista, em São Paulo, confirmaram paralisação para a próxima segunda-feira (17/02).

Em vídeo, o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários Autônomos (Sindicam), Alexsandro Viviani, diz que a greve vai durar 24 horas, com início a partir de 0h da segunda e acontecerá no Porto de Santos. Dentre os principais questionamentos da assembleia dos caminhoneiros da Baixada Santista, estão: o piso mínimo de frete, o preço dos combustíveis e a perda de trabalho no Porto.

Viviani também fala no desmonte do Porto de Santos, que enfrentará o corte de oito mil postos de trabalho. “Queremos mostrar para o governo federal que somos unidos aqui e que não vamos permitir a perda de trabalho no Porto”, disse.

TST nega pedido da Petrobras

O ministro do Tribunal Superior do Trabalho (TST), Ives Gandra Martins, não acrescentou novas sanções aos funcionários e negou na última sexta (14) o pedido da Petrobras para a “responsabilização pessoal e solidária” dos cinco integrantes da Comissão Permanente de Negociação da Federação Única dos Petroleiros.

Com informações Noticiário Político Nacional


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