A Roda Sem Estepe

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Quem assistiu o Roda Viva do dia 16/03/20, sentiu vergonha alheia e ao mesmo uma profunda repulsa. O jornalismo brasileiro, representado por uma gama de mídias sentadas em torno da presença em streaming de Ciro, mostrou no programa o quanto estão interessados nos profundos problemas do Brasil, insistindo em perguntas como retroescavadeiras, Venezuela e de cunho pessoal, tratando Ciro Gomes como um réu de crimes prescritos.

Há uma reposta para isso.

Todos os jornalistas apostaram na vitória de Bolsonaro, pensando que as rédeas do baronato pudessem conter a força do animal de tração que Jair sempre foi, e assim levar suas agendas sem dificuldades econômicas.

O que aconteceu no último ano foi justamente o contrário, pois Jair Bolsonaro, juntamente com sua ideologia doentia, levou o país a ser uma piada não apenas nacional, como internacional, culminando no desastre de uma passeata recheada de dementes querendo intervenção do congresso e do supremo, ao passo que abraçava idosos no planalto, transmitindo provavelmente o Covid-19 entre os seus asseclas.

A vergonha que os jornalistas sentem em terem sido cúmplices deste desastre chamado Bolsonarismo, é tão grande quando o pavor que eles sentem ao ver que Ciro Gomes será a cura desta chaga que o Bolsonarismo deixará no país.

O intuito do programa de ontem foi desmantelar o Bolsonarismo (criado por eles), chamando seu principal e destemido opositor (Ciro Gomes), ao mesmo tempo que eles poderiam destruir Ciro Gomes Ao Vivo, para mostrar Ciro Gomes como um destemperado, e não um moderado.

As perguntas feitas pelo programa mais pareciam um remake das prévias presidenciais de 2018, como se o pleito eleitoral que levou Bolsonaro a vitória não tivesse acabado. Era fato ver que as perguntas, de cunho pessoal, eram para tirar Ciro dos trilhos, querendo o desnudar ao público como um homem sem controle emocional.

Ciro Gomes teve um irmão baleado no peito ao tentar retirar uma milícia armada acomunada de Bolsonaro, e libertar o povo de Sobral. Sabendo da fragilidade deste assunto, os jornalistas atacaram o meio que Cid usou para acabar com a confusão miliciana, para atacar Ciro Gomes, como se o fato de Cid ser baleado fosse um ato de autodefesa dos policiais, e não uma tentativa de assassinato. Ciro, apesar de ter se exaltado um pouco, conseguiu se controlar, assim como se controlou nas diversas vezes que a Venezuela entrou na pauta pela insistência da jornalista Thaís Oyama.

Eu dou minha cara a tapa, que o próximo a se apresentar no Roda Viva será um candidato do sistema que sustenta esses jornalistas, como João Dória, João Amoêdo, ou até uma parceria com a rede Globo, em trazer Luciano Huck. Não enganem, eles querem destruir o Bolsonarismo, e o Ciro Gomes, pois assim eles destroem a doença e a cura, para botar no poder um paliativo do sistema, um grande remédio placebo, que deixará o Brasil como o eterno paciente na UTI.

O baronato sabe perfeitamente o estrago feito por sua escolha trágica, como Paulo Guedes e Bolsonaro, e que isso abriu uma brecha para Ciro Gomes se fortalecer. A Elite usará de todos os meios que desqualificar Ciro Gomes como candidato, como foi visto ontem no meio de jornalistas, que, cientes de todas as dificuldades do Brasil, escolheram fazer perguntas débeis e sem cabimento, num cenário repleto de problemas causados pela escolha da elite.

Ciro sabe onde pisa, e sabe perfeitamente os caminhos das pedras. Ontem a população viu o nível dos nossos jornalistas, e como eles estão temerosos com o crescimento de Ciro Gomes. Quanto mais o Brasil derrapa para o abismo, mais Ciro cresce como uma solução entre os eleitores. Vimos uma prévia deste pavor da elite ontem.

Ismael Alleycat.


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