CRISE MUNDIAL – Trump socorre as petroleiras e Bolsonaro prejudica Petrobras

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Governo dos EUA estuda salvar empresas produtoras ameaçadas de quebra.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou que solicitará ao Congresso autorização para implementar benefícios fiscais que possam aliviar o impacto econômico da crise mundial. “Usaremos todas as ferramentas que temos para apoiar a economia”, garantiu o secretário do Tesouro norte-americano, Steven Mnuchin.

O governo está “considerando fortemente” em conceder assistência aos produtores de petróleo que enfrentam problemas devido ao forte declínio dos preços, relata o Washington Post. A informação foi confirmada por outras fontes. Estima-se que metade dos endividados produtores de shale oil (óleo de folhelho) nos EUA podem quebrar com o preço do barril de petróleo na faixa de US$ 30.

A iniciativa de Trump contrasta com a apatia do governo brasileiro. Nesta terça-feira, o presidente Jair Bolsonaro chegou a comemorar a queda nos preços do óleo. Preços muito baixos afetam os lucros da Petrobras, ao mesmo tempo em que reduzem os valores dos ativos da estatal que estão à venda, beneficiando compradores.

Outra medida em estudos por Trump, em ano de eleição, é cortar as taxas sobre a folha de pagamentos. Atualmente, todos os funcionários e empregadores pagam um imposto de 6,2% sobre os salários limitados a US$ 137.700 ao ano.

Após as pesadas quedas da segunda-feira, os mercados financeiros internacionais tiveram um dia de altas. A B3, bolsa de valores brasileira, subiu 7,1%, para os 92.214 pontos, e o dólar caiu para R$ 4,646 (baixa de 1,69%). O Banco Central vendeu US$ 2 bilhões das reservas internacionais para satisfazer a procura do mercado. Nesta quarta, o BC anunciou a venda de US$ 1 bilhão em contratos de swap cambial, que funcionam como venda de dólares no mercado futuro. O dólar acumula alta de 15,77% em 2020.

Os preços do petróleo subiam em torno de 6% em Londres e nos EUA, para acima de US$ 36 e US$ 33, respectivamente. As principais bolsas europeias abriram em alta, mas Reino Unido e Paris fecharam em baixa. Na Ásia, o índice Nikkei fechou com um ligeiro avanço de 0,85%, e a Bolsa de Xangai com ganhos de 1,8%.

Com informações Monitor Digital


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