NACIONAL ENTREGUISMOGOVERNO BOLSONARO QUER PRIVATIZAR O POLO PETROLÍFERO INSTALADO NO CENTRO DA AMAZÔNIA

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A Petrobras anunciou em junho a intenção de venda da totalidade de sua participação em um conjunto de sete concessões de produção terrestres localizadas na Bacia de Solimões, no Amazonas, mais conhecido como Polo Urucu. O processo de privatização já se encontra em estado avançado.

O Polo Urucu compreende concessões de produção (Araracanga, Arara Azul, Carapanaúba, Cupiúba, Leste do Urucu, Rio Urucu, Sudoeste Urucu), todas localizadas no Amazonas, nos municípios de Tefé e Coari, em uma área de aproximadamente 350 km².

A importância da Província de Urucu é inestimável para a região, tanto na produção de óleo e gás com geração de emprego e renda para centenas de trabalhadores diretos e milhares de contratados e indiretos, quanto em aspectos como segurança operacional, responsabilidade social e ambiental, atuando num ecossistema tão importante em nível nacional e global.

Desde então, a categoria petroleira tem impulsionado a campanha “Urucu é do Brasil – A Petrobras fica na Amazônia” para ampliar o debate para toda a sociedade, denunciando o risco de ocorrência de crimes ambientais como Mariana, Brumadinho e o vazamento da barragem da Hydro em Barcarena (PA) caso o Polo Urucu seja privatizado. 

Resultado de décadas de duras pesquisas exploratórias na região, a Petrobras descobriu uma imensa reserva de hidrocarbonetos na bacia do Rio Solimões e começou a produção na Província Petrolífera de Urucu (663 km a oeste de Manaus) em 1988.

Pela extrema competência técnica da categoria petroleira e investimentos estatais, não houve registro de qualquer acidente com impacto ambiental. Mesmo operando com materiais extremamente inflamáveis (gás natural e petróleo) por meio de dezenas de equipamentos complexos (estações compressoras de gás natural, tanques de combustível, esferas de GLP – gás de cozinha, etc). Se trata de caso de orgulho nacional, pois mostra que é possível garantirmos a soberania energética com sustentabilidade ambiental e social, rumo à transição para fontes renováveis.

Com informações Tapajos Notícias


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