Governador do Amapá critica Bolsonaro e Aneel por apagão

Gostou? Compartilhe!

Góes afirma que houve falha na fiscalização na empresa privada contratada, a Isolux.

“Quem deve dar resposta ao desastre em termo de punição dos culpados é a Aneel e o Operador Nacional do Setor Elétrico, quem deve dar resposta da transmissão também é o governo federal, sim, porque já que a iniciativa privada é contratada, o governo federal deve dar resposta para isso”. A crítica é do governador do Amapá, Waldez Góes (PDT), em entrevista à Globonews. Góes afirmou que houve falha na fiscalização na empresa privada contratada para fornecer energia ao estado.

“É verdadeiro que o setor privado tem culpa, junto com o setor público por não ter fiscalizado. A especulação, que digo porque a investigação é que vai dizer, é que o transformador que deveria ser sempre reserva, em condição de back up, há mais de dez meses estava ali esperando manutenção. Irresponsabilidade da empresa dona da concessão e do poder público, através da Aneel ou do órgão nacional”, falou.

De acordo com Góes, na entrevista, o Amapá é responsável somente pela distribuição da energia, por meio da Companhia de Eletricidade do Amapá (CEA), que recebe da empresa transmissora, que é a Isolux. Essa empresa privada foi contratada pela União por meio de licitação.

Segundo ainda o governador, o Amapá é produtor de energia por meio de 4 hidrelétricas instaladas em rios do estado. A produção de cerca de mil megawatts é lançada no Sistema Interligado Nacional (SIN) e redistribuído por meio de leilões em que as distribuidoras fazem a aquisição do que é gerado. O Amapá precisa de 250 megawatts.

Alcolumbre

“Se comprovada a negligência da empresa Isolux, que a concessão seja imediatamente cassada e que a Eletronorte assuma o comando da subestação no Amapá”. A afirmação é do presidente do Congresso Nacional, senador Davi Alcolumbre, que exigirá, junto à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), investigação rigorosa das responsabilidades da empresa Isolux, concessionária responsável pela subestação de energia elétrica no Amapá, no caso do apagão que atingiu o estado. Davi defende que a empresa perca a concessão e que a Eletronorte assuma o comando da subestação no Amapá.

Com informações Monitor Digital


Gostou? Compartilhe!