Inflação e PIB expõem falácia do Teto dos Gastos

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Por Marcos de Oliveira

“O Brasil está hoje numa armadilha fiscal gravíssima, embora muito pouco notada pela mídia e opinadores, menos ainda pela classe dos economistas. A atual regra do Teto de Gastos nasceu errada e é inadequada para remediar a atual realidade de descontrole fiscal do país”, destacam os economistas Paulo Rabello de Castro e Marcel Caparoz, em análise divulgada antes da divulgação do PIB de 2020 pelo IBGE.

Eles explicam: “A regra atual do Teto premia a maior inflação em detrimento de um maior PIB real. E como pode ser isso? Exemplo da aplicação do Teto em 2021 é clamoroso. A regra atual é insensível ao PIB real, que caiu de modo estrondoso. Por isso, enquanto a economia despencava 4,5% em 2020, os gastos públicos de 2021 poderão subir 4,5% ancorados pela inflação de 4,5% registrada no ano passado. Faz sentido? Claro que não.”

O Teto dos Gastos não faz qualquer sentido, nem para liberais, e seus efeitos perversos, e até opostos ao que apregoavam seus defensores, vêm sendo apontados desde que a ideia foi enviada ao Congresso.

 

Gerúndio

Uma comentarista de economia escreveu que “os contribuintes irão pagar” pela ação do governo na Petrobras. Errou o tempo do verbo: os contribuintes (consumidores, cidadãos) já estão pagando: R$ 100 num botijão de gás, R$ 5,50 num litro de gasolina. O problema não é quem paga, mas sim quem recebe.

 

Coerência é isso aí

10 em 10 empresários brasileiros afirmam que sem melhorar a educação, o país não se desenvolverá. Basta uma crise para os governos liberais atacarem o orçamento da educação. Sob aplausos dos empresários.

Com informações Monitor Digital


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