Bitcoin leva 2 pancadas de uma vez

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A informação – não confirmada oficialmente, mas apoiada por muitas fontes – de que a Colonial Pipeline pagou resgate equivalente a US$ 5 milhões em bitcoins para liberar seus sistemas atacados por hackers é a segunda notícia ruim para a “moeda” virtual nesta semana que termina.

Antes, o bilionário Elon Musk anunciou que a Tesla não aceitará mais bitcoin como pagamento por seus carros. A alegação é de sustentabilidade: o enorme gasto de energia para manter o blockchain, espécie de livro-caixa que permite manter o controle e confiabilidade da “moeda”. Segurança discutível, já que roubos virtuais não são incomuns, e ineficiente: milhões de horas de computação são necessárias para manter o sistema. O consumo de energia é estimado em 129 terawatts por ano, equivalente ao consumo de 100 milhões de pessoas.

Além de insustentável, o bitcoin se mostra caminho fácil para operações ilegais, tráfico, transferência de dinheiro de corrupção etc. Esperar que fique sem controle dos Estados indefinidamente é bancar o ingênuo.

O bitcoin chegou a desabar 12% e ainda operava, sexta-feira, 7% abaixo do nível em que se encontrava antes das declarações de Musk. O bilionário vem sendo criticado por ter comprado US$ 1,2 bilhão em fevereiro da “moeda” virtual. Qual seria o interesse dele? Como não tem histórico de alta governança, acusações de manipulação contra Musk começam a pipocar. Mais um ponto fraco do bitcoin.

Com informações Monitor Digital

 


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