Investimento estrangeiro cai em níveis recordes no Brasil
Os investimentos diretos no país (IDP) caíram para uma nova máxima histórica, de US$ 174 milhões neste último mês. A queda relevante de investimento é de 96,6% se comparado com o mês de maio, menor valor para junho registrado desde 1998, como o que foi citado pelo Banco Central.
Se os registros de novos investimentos foram negativos, de outro lado o IDP avançou 8,2% no primeiro semestre de 2021, com US$ 25.691 milhões. Esses números também foram divulgados pelo Banco Central.
Além de contabilizar o retorno de investimentos brasileiros no exterior, o IDP é formado por recursos de participação de capital e por empréstimos diretos que são concebidos a filiais de empresas multinacionais com sede no país.
Em 2020, os investimentos estrangeiros no país somaram US$ 34,167 bilhões, o que representa uma queda de 50% ante o ano anterior. Até o final deste ano, a expectativa do Banco Central é que o capital estrangeiro entrará com maior força neste trimestre, atingindo US$ 60 bilhões até o fim de 2021.
Resultado das contas externas do Brasil
As contas externas do Brasil registraram um superávit de US$ 2,791 bilhões no último mês. O valor representa que houve uma queda no investimento em relação ao mês passado, em um acumulado de 8,67%. Por outro lado, o resultado é bem mais positivo do que o rombo bilionário que havia acontecido em 2019, um pouco antes do início da pandemia.
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Analisando o primeiro semestre do ano, o déficit das contas externas já alcança US$ 6,875 bilhões, uma queda de 47,4% em relação ao ano passado. Este também é o menor valor registrado desde 2018, o que pode servir de alento para entrada de novos investidores do exterior no país.
Para entender a conta de transações correntes, é preciso analisar a balança comercial. Ela analisa os serviços adquiridos pelos brasileiros no exterior e pelas suas rendas, que vão desde as remessas, recebimento de juros, lucros e dividendos do país.
Com informações Investificar