Número de perfis falsos no Face é maior que população do Brasil

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Crescimento de perfis fakes no Instagram, Twitter e Facebook está atrelado a casos de golpes aos usuários das plataformas.


O número de perfis falsos ou duplicados apenas o Facebook já chega a 270 milhões. Esta quantidade supera em mais de 60 milhões a população brasileira que, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), tem 207 milhões.

Ainda de acordo com as informações, o dado sofreu aumento desde 2020 e o número de perfis falsos já atinge 13%, dos 2,1 bilhões de usuários mensais ativos apenas na plataforma. Anteriormente, o total somava 7%.

O crescimento dos perfis falsos em redes sociais como Instagram, Twitter e Facebook está atrelado aos casos de golpes aos usuários das plataformas digitais. As ocorrências são diversas e vão de golpes, onde pessoas se passam por outras para retirar dinheiro, até aquelas que utilizam fotografias alheias para difamar a imagem da vítima ou, ainda, para disseminar informações falsas.

Já Relatório Anual de Defesa Digital da Microsoft apontou que durante o período de julho de 2020 a junho de 2021, os ataques de agentes russos são cada vez mais eficazes, saltando de uma taxa de comprometimento bem-sucedido de 21% no ano passado para 32% neste ano. Durante o ano passado, 58% de todos os ataques cibernéticos de Estados-nação observados pela Microsoft vieram da Rússia. Os agentes do Estado-nação russo estão cada vez mais visando agências governamentais para a coleta de informações, sendo que saltaram de 3% como alvo há um ano para 53% – principalmente agências envolvidas em política externa, segurança nacional ou defesa; e os três principais países-alvos dos agentes da Rússia foram os EUA, Ucrânia e o Reino Unido.

Depois da Rússia, o maior volume de ataques que observamos veio da Coreia do Norte, Irã e China; a Coreia do Sul, Turquia (uma nova inclusão em nossos relatórios) e Vietnã também foram ativos, mas representam muito menos volume.

Embora a espionagem seja o objetivo mais comum para ataques por Estados-nação, algumas atividades de ataque revelam outros objetivos, incluindo o Irã, que quadruplicou o seu foco em Israel no ano passado e lançou ataques destrutivos em meio a tensões elevadas entre os dois países; e a Coreia do Norte, que visou a empresas de criptomoeda para fins lucrativos, pois sua economia foi dizimada por sanções e pela Covid-19.

Ainda segundo o estudo, 21% dos ataques que observamos de Estados-nação visaram consumidores e 79% visaram a empresas, com os setores mais procurados sendo governo (48%), ONGs e think tanks (31%), educação (3%), organizações intergovernamentais (3%), TI (2%), energia (1%) e mídia (1%).

Os cinco principais setores visados no ano passado em relação a ataques de ransomware observados foram varejo (13%), serviços financeiros (12%), manufatura (12%), governo (11%) e serviços de saúde (9%). Os EUA são de longe o país mais visado, recebendo mais do que o triplo dos ataques de ransomware que o país em segundo lugar. Os EUA são seguidos pela China, Japão, Alemanha e Emirados Árabes Unidos.

Com informações Monitor Mercantil


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