Chega quase a 54% o percentual dos que acham Bolsonaro ruim/péssimo

Jair Bolsonaro
Gostou? Compartilhe!

Aprovação do Orçamento de 2022 gerou muitas críticas ao Congresso e ao governo.

Pesquisa da Modalmais AP Exata divulgada no final de semana passada mostra que a rejeição ao governo registrou uma ligeira tendência de baixa, caindo alguns décimos desde anterior. O percentual de pessoas que avaliam o governo Bolsonaro como ruim/péssima é de 53,2%; 24,8% consideram-no bom/ótimo e 22,1% avaliam como regular.

A aprovação do Orçamento de 2022 gerou muitas críticas ao Congresso e ao governo. Parlamentares foram acusados de acautelar apenas seus próprios interesses, com fundo eleitoral e emendas parlamentares, subfinanciando áreas importantes como educação e saúde.

O presidente da República foi atacado pelo envolvimento pessoal na luta por reajuste para as forças de segurança federais. Servidores da Receita Federal reagiram com entrega de cargos, mas não encontraram muita solidariedade nas redes. A maioria dos internautas assinalou que os salários de auditores são muito acima da média brasileira. No entanto, analistas acreditam que outras categorias vão seguir pressionando o governo e não descartam a possibilidade de greves.

Governistas defendem o merecimento da PF e PRF para receber o reajuste. Alguns perfis viram na atitude de Bolsonaro uma forma de pressionar governadores, que serão confrontados com cobranças dos policiais militares. A esquerda acusa o presidente de subornar a PF devido a investigações que recaem sobre ele e a família.

Para liberais, Paulo Guedes é culpado por ceder a “caprichos” do presidente. Eles reclamam que o ministro contrariou, até agora, todas as expetativas da direita quanto a reformas e privatizações. A desilusão é particularmente expressiva entre aqueles que dizem ter votado em Bolsonaro por causa de Guedes.

Caro Leitor, agradecemos muito por valorizar nosso conteúdo.  Precisamos de sua contribuição para manter nosso jornalismo honesto e independente. Se você puder contribuir com qualquer valor que não te fará falta, nós agradecemos. A Chave PIX Agencia MBrasil é agenciabrasilmaior@gmail.com

A eleição de Gabriel Borič no Chile provocou reações de todos os espectros políticos. A esquerda comemorou o aparente regresso da América Latina a ideais progressistas. Conservadores alertam para a reconstrução do “Foro de São Paulo” e a dominância do “comunismo”.

A preocupação com o voto evangélico também tem feito parte das conversas. Governistas acreditam que Bolsonaro assegurou a maioria do voto deste grupo com a nomeação de André Mendonça para o STF.


Opositores consideraram absurdo o plano de abrir consulta pública para decidir sobre a vacinação de crianças. Eles defendem que as autoridades com conhecimentos para tomar essa decisão já se manifestaram favoráveis. Governo foi acusado de atrasar o processo para agradar sua base eleitoral. Perfis influenciadores na oposição ao governo estão divulgando vídeo de novembro em que Queiroga admite que, caso a Anvisa aprovasse a vacina, para qualquer faixa etária, ela faria parte do Plano Nacional de Imunização. O ministro foi acusado de voltar atrás na palavra. As ameaças comprovadas a técnicos da Anvisa foram usadas contra o presidente da República, acusando-o de incitar seus seguidores a praticar atos de violência por diferença de opinião. Muitos governistas, nas redes, prometem reagir contra a vacinação de crianças.

Os sentimentos acompanharam os acontecimentos da semana. A confiança recuperou, mas ainda não o suficiente para ultrapassar medo e tristeza.

Com informações Monitor Mercantil


Gostou? Compartilhe!