Por Marcos de Oliveira
Desde 2014, russos parecem se preparar para sanções.
Desde 2014, quando ocorreu a crise na região da Crimeia, tanto as reservas cambiais quanto de ouro do Banco Central Russo aumentaram vertiginosamente: nos últimos oito anos a autoridade monetária russa expandiu suas reservas de ouro em mais de US$ 100 bilhões, somando cerca de US$ 132 bi atualmente. “Isso parece indicar que a Rússia se preparou para uma ocasião como essa, tentando criar robustez monetária para enfrentar eventuais sanções do Ocidente”, segundo Rodrigo Lima, analista de investimentos e editor de conteúdo da Stake, plataforma de investimentos internacionais.
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Nesta terça-feira, os contratos futuros de ouro na divisão Comex da Bolsa Mercantil de Nova York subiram com a escalada das tensões geopolíticas na Ucrânia. O contrato mais ativo para entrega em abril subiu US$ 7,60, ou 0,4%, para fechar em US$ 1.907,4 por onça. É o fechamento mais alto desde 2 de junho de 2021.
“Ainda é cedo para saber como a crise irá terminar, mas enquanto não houver maior clareza no cenário político internacional é muito provável que investidores adotem uma perspectiva de risk-off e flight to quality [voo para a segurança, tradução da coluna], com empresas ainda pouco lucrativas sendo penalizadas em detrimento de nomes mais tradicionais”, comenta Lima.
Com informações Monitor Mercantil