Gás de cozinha chega a R$ 160

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Já é possível encontrar o botijão de gás de cozinha de 13 kg ao custo de R$ 160, após o reajuste de 16,1% no preço médio do gás liquefeito de petróleo (GLP), que é vendido pela Petrobrás às distribuidoras.

Os dados são da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), que pesquisou os preços dos combustíveis em diversas regiões do país, do dia 13 a 18 de março.

Bolsonaro, que na campanha eleitoral de 2018 prometia o botijão de gás a R$ 35, hoje entrega para a população o botijão de 13kg ao custo médio de R$ 112,54, uma alta de 35% em relação ao valor praticado há um ano, quando era vendido por, em média, R$ 83,11.

De acordo com a ANP, o valor mais alto do gás foi encontrado na região Centro-Oeste (R$160), seguido pelo Sul (R$ 155), Norte (R$ 150), Sudeste (R$ 144) e Nordeste (R$ 135). Eis o “choque da energia barata” prometido por Bolsonaro & seu ministro da Economia, Paulo Guedes.

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Com Bolsonaro – que é defensor de manter a Petrobrás amarrada aos preços do mercado internacional e a cotação do dólar -, o gás de cozinha sofreu sucessivos aumentos ao longo de 2020 e 2021.

Em 12 meses até fevereiro, o preço do gás acumula alta de 27,63%, superando a inflação oficial (IPCA) que acumula alta de 10,54% para o mesmo período analisado. Os dados recentes do IBGE não contabilizam os atuais aumentos feitos pela Petrobrás.

GÁS ENCANADO

O gás encanado, que acumula alta de 26,36% em 12 meses até fevereiro, vai ficar ainda mais caro a partir de maio.

Segundo projeções da consultoria ARM, o preço do insumo pode acumular alta de 50% a 60% até agosto deste ano, caso o barril de petróleo se mantenha no patamar atual no mercado internacional.

“O gás encanado vai para distintos mercados, industrial, abastecer veículos, comércio, indústria, inclusive para geração de energia”, explicou Bruno Armbrust, sócio da consultoria.

O gás encanado é reajustado trimestralmente. O próximo reajuste ocorre em maio, quando deve ficar em torno de 20%.

Com informações Hora do Povo


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