Mais da metade dos brasileiros avalia Bolsonaro como ruim/péssimo

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O percentual de pessoas que avaliam a gestão Bolsonaro como ruim/péssima é de 53,3%. É o aponta pesquisa Modalmais AP Exata. Ainda segundo o estudo, 24,7% consideram o governo bom/ótimo e 21,9% avaliam como regular. Ciro Gomes ganhou visibilidade após acusar o presidente da República de instrumentalizar a Polícia Federal.

A avaliação negativa do governo caiu ligeiramente esta semana, em 0,4%. Segundo o estudo, é prematuro afirmar como tendência, mas pode-se dizer que Bolsonaro tem conseguido manter uma distância confortável em relação à terceira via.

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Alguns fatores podem ter contribuído para que a avaliação do governo apresentasse essa leve alta. Uma delas é a posse de André Mendonça no STF, o que agradou ao público evangélico. A outra é a aprovação da PEC dos Precatórios, vista como essencial para o pagamento do Auxílio Brasil e outros programas sociais.

Também Paulo Guedes segue sob pressão nas redes, cobrado para apresentar resultados econômicos. As críticas do ministro às previsões do FMI, que alegadamente seriam a razão para o Fundo fechar o escritório no Brasil, foram consideradas irresponsáveis. Internautas acusam Guedes de manter otimismo injustificado. Paulo Guedes teria cedido a pressões de Bolsonaro para reservar espaço no Orçamento de 2022 para reajuste salarial dos policiais federais. Internautas consideram o movimento eleitoreiro, mas alguns opositores temem que o objetivo seja mais grave, como apoio dos policiais a um suposto golpe de Estado. Essa narrativa circulou nas bolhas da oposição.

O Banco Central também tem sido cobrado pelas decisões na política monetária.

Analistas disseram que a ata do Copom omite ações para atingir os dois objetivos que o BC tinha proposto ao se tornar independente: amparar crescimento e fomentar emprego.

Internautas denunciaram a aparente confissão de crime de Bolsonaro, em evento da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), de que interferiu no comando do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) para agilizar uma obra do amigo e aliado Luciano Hang, dono da Havan.

A Federação de Indústrias de São Paulo foi cobrada pelos risos e aplausos dos empresários à fala do presidente.

A aprovação da PEC dos Precatórios, ainda considerada como “calote” por muitos internautas, foi amplamente divulgada como a garantia de pagamento do Auxílio Brasil. O Congresso tem recebido críticas pela viabilização desta PEC e do Orçamento secreto.

Opositores também não gostaram da decisão do STF de liberar o pagamento de emendas do relator.

A falta de transparência na aplicação de dinheiro público levanta questões de beneficiação de parlamentares em troca de apoio a projetos do governo.

A semana teve vários confrontos de narrativas entre governistas e lavajatistas, algo que foi aplaudido por internautas de esquerda. Eles consideram que o presidente e o ex-juiz partilham eleitorado e que a briga deve enfraquecer os dois. Opositores de Moro afirmam que a candidatura do ex-juiz não conseguirá atrair nomes influentes e com peso político. Moristas, por sua vez, dizem que Bolsonaro derreteu e que o ex-ministro tem grandes chances de tirar o presidente da disputa do segundo turno.

As menções positivas ao presidente Bolsonaro tiveram uma semana instável, mas não têm caído a níveis muito baixos como vimos antes. Já as menções negativas têm sido afetadas por sucessivos resultados desanimadores para eleitores de Bolsonaro nas pesquisas eleitorais para 2022. Alguns internautas avaliam que ele pode desistir da reeleição e procurar um lugar no Senado, para manter o foro privilegiado.

A confiança tem oscilado entre 15% e 16%. Medo e tristeza são os sentimentos de maior destaque em posts que mencionam Bolsonaro.

As análises contemplam informações geolocalizadas, em 145 cidades de todos os estados brasileiros.

Com informações Monitor Mercantil

 


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